★ Ídolos do Botafogo


Carlos Alberto Torres

Após a Copa, Carlos Alberto deixou o Santos e retornou ao Rio de Janeiro. Em 1971, vestiu a braçadeira de capitão do Botafogo, saindo depois para o Flamengo. Logo após abandonar as quatro linhas, Carlos Alberto passou a ser técnico de futebol.Seu melhor momento foi em 1983, quando conquistou o título de campeão brasileiro com o Flamengo. De lá para cá, teve algumas passagens por grandes clubes como Botafogo e Corinthians, além de equipes pequenas, como o América-RJ.

Nome: Carlos Alberto Torres .
Nascimento: 17 de julho de 1944, no Rio de Janeiro/RJ
Posição: Lateral-direito.

Carlos Antônio Dobbert de Carvalho Leite

Carvalho Leite era um atacante trombador e artilheiro. Durante os doze anos de sua carreira, somente atuou pelo Botafogo Football Club. Tinha presença de área marcante. De todos os títulos cariocas conquistados pelo Botafogo, cinco tiveram a participação de Carvalho Leite. A simples lembrança das conquistas de 1930, 1932, 1933, 1934 e 1935, quando o Botafogo conquistou o tetracampeonato carioca (único na história do campeonato) e também dos Torneios Início de 1934 e 1938, mostra a importância do ídolo botafoguense.
Não se intimidava, nem na juventude, com a responsabilidade de vestir a camisa 9 do Botafogo. No Campeonato Carioca de 1930, aos 18 anos, foi o jogador que mais atuou na campanha do título carioca (vinte vezes), transformando-se no artilheiro da equipe, com catorze gols. Tornou-se, durante anos o maior artilheiro do Botafogo. Fez 273 gols em 326 jogos com a camisa alvinegra e só foi superado vários anos depois de abandonar os campos por Quarentinha, que marcou 313 gols pelo clube.


Nome: Carlos Dobbert de Carvalho Leite
Nascimento: 25/06/1912
Posição: Atacante

Principais títulos com o Botafogo: Campeonato Carioca: 1930, 1932, 1933, 1934 e 1935.
Torneio Inicio: 1934 e 1938.

Valdir Pereira

Foi campeão mundial, já atuando pelo Botafogo de Futebol e Regatas, clube pelo qual também acabou se apaixonando. No alvinegro, era o maestro de um grande elenco. Jogou ao lado de Garrincha, Nílton Santos, Zagallo, Quarentinha, Gérson, Manga e Amarildo. O Botafogo foi o clube pelo qual Didi mais disputou partidas: fez 313 jogos e marcando 114 gols. Foi campeão carioca pelo clube em 1957, 1961 e 1962 e também venceu o Torneio Rio-São Paulo de 1962, mesmo ano em que venceu o Pentagonal do México e, no ano de 1963, o Torneio de Paris.
Chegou a jogar no famoso time do Real Madrid, ao lado do craque argentino Di Stéfano e do húngaro Puskas, mas teria sofrido um boicote na equipe, segundo se comenta, que teria partido de Di Stéfano.

Nome: Valdir Pereira
Nascimento: 08/10/1928
Posição: Meio Campo

Principais títulos com a camisa do Botafogo:

Torneio Rio-São Paulo: 1962
Campeonato Carioca de Futebol: 1957
Campeonato Carioca de Futebol: 1961
Campeonato Carioca de Futebol: 1962
Torneio Pentagonal do México: 1962

MANOEL DOS SANTOS

Na maior parte de sua carreira Garrincha defendeu o Botafogo (no período de 1953-1965) e a Seleção Brasileira (de 1957-1966). Jogou alguns meses no Sport Club Corinthians Paulista (1966) e no Clube de Regatas do Flamengo (1969), porém já estava longe de seu auge. Jogou por pouco tempo no Olaria (1972). Teve uma partida disputada pelo Vasco, em um amistoso contra a seleção da cidade de Cordeiro (RJ), marcando um gol nesta partida. Sua contratação não foi fechada pela equipe cruzmaltina devido a sua má condição física e foi devolvido ao Sport Club Corinthians Paulista após o supracitado amistoso.
Jogou sessenta partidas pelo Brasil entre 1955 e 1966. Em todos os seus jogos, participou de apenas uma derrota (de 3 a 1 para a Hungria na Copa de 66). Com Garrincha e Pelé jogando ao mesmo tempo, o Brasil nunca perdeu.[3]
Mesmo na Seleção Brasileira, Garrincha nunca abandonou sua forma irreverente de jogar. Voltava a driblar o jogador oponente, no mesmo lance, ainda que desnecessariamente, só pela brincadeira em si.[3]
Nos clubes, jogou 614 vezes, marcando 245 gols pelo Botafogo. Também atuou pelo Corinthians, Flamengo e o Olaria no Brasil, e pelo Atlético Junior da Colômbia. Sua carreira profissional se prolongou de 1953 a 1972.

Nome: Manuel dos Santos
Nascimento: 18/10/1993
Posição: Ponta-direira

Principais títulos com a camisa do Botafogo:

Campeonato Carioca: 1957,1961 e 1962;
Torneio Rio-SP: 1962 e 1964.

Gérson de Oliveira Nunes

Chamado de "Canhotinha de Ouro", foi campeão do mundo em 1970. Era capaz de fazer lançamentos de mais de quarenta metros de distância, colocando com precisão a bola onde quisesse. Jogou em diversos clubes brasileiros de futebol, tendo passagem destacada no Flamengo, no Botafogo, no São Paulo e no Fluminense, seu clube de coração, pelo qual foi campeão carioca em 1973 e onde encerrou a carreira.

Nome: Gérson de Oliveira Nunes
Nascimento: 11/01/1941
Posição: Meio Campo

Principais títulos com a camisa do Botafogo:

Taça Brasil: 1968
Torneio Rio-São Paulo: 1964 e 1966
Campeonato Carioca: 1967 e 1968

Heleno de Freitas

Descoberto por Neném Prancha no time do Botafogo de praia, Heleno, que iniciou a carreira no Fluminense Football Club, chegou ao time principal do Botafogo em 1937, com a responsabilidade de substituir o ídolo Carvalho Leite (goleador do tetracampeonato estadual, de 1932 a 35) e não decepcionou a torcida, com grande habilidade e excelente cabeceio.
Dono de uma postura elegante dentro e fora de campo, o jogador de cerca de 1,82 metros foi o maior ídolo alvinegro antes de Garrincha, mesmo sem nunca ter sido campeão pelo clube. Marcou sua passagem pelo Glorioso com 209 gols em 235 partidas, tornando-se o quarto maior artilheiro da história do clube. Deixou General Severiano em 1948, quando foi vendido ao Boca Juniors, da Argentina, na maior transação do futebol brasileiro até então.

Nome: Heleno de Freitas
Nascimento: 12/02/1920
Posição: Atacante

Principais títulos com a camisa do Botafogo:
nenhum

Leônidas da Silva

Nascido em São Cristóvão, era filho de "Dona" Maria e do "Sr." Manoel Nunes da Silva e na infância era torcedor do Fluminense, encantado que foi com o grande time tricolor tricampeão carioca em 1917/1918/1919.
Conhecido como o "Diamante Negro" ou "Homem-Borracha", Leônidas da Silva começou sua carreira em 1923 no infantil do São Cristovão do Rio. Em 1929 passou a jogar pelo Sirio Libanes F.C., e no mesmo ano disputou o Campeonato da Liga Brasileira pelo Sul América F.C. sagrando-se campeão. Ainda em 1929 foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira, onde estreou fazendo dois gols.
Em 1931 passou a atuar pelo Bonsucesso F.C. onde ficou até o final de 1932, tendo sido convocado diversas vezes para a Seleção Carioca, onde conquistou o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais em 1931, além de ser o maior artilheiro da história do Bonsuça.[1] No Bonsucesso, Leônidas também jogou Basquete, tendo conquistado campeonato desta modalidade esportiva.

Em 1933 foi jogar pelo Peñarol do Uruguai onde ajudou o clube a conquistar o vice-campeonato. No ano seguinte retornou ao Brasil para jogar pelo Vasco da Gama, o qual ajudou a ganhar o campeonato carioca de 1934.
A sua primeira competição importante com a camisa da seleção foi a Copa do Mundo, em 1934, na Itália. O Brasil fez uma péssima campanha, perdendo logo na estréia e sendo eliminado, mas Leônidas marcou o único gol do Brasil na competição.

Em 1935 mudou novamente de clube, indo atuar no Botafogo, onde conquistou o bicampeonato carioca, e em 1939, pelo Flamengo chegou ao tri-campeonato estadual, por 3 equipes diferentes. No Flamengo consolidou sua imagem como ídolo nacional e ajudou a combater o preconceito, sendo um dos primeiros jogadores negros a jogar pelo clube.

Nome: Leônidas da Silv
Nascimento: 06/09/1912
Posição: Atacante

Principais títulos com a camisa do Botafogo:

Campeonato Carioca: 1935

Haílton Corrêa de Arruda

Manga destacou-se no Botafogo na década de 1960, onde jogou durante dez anos, tendo disputado a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, como titular. Costumava dizer que em jogos contra o Flamengo, gastava adiantadamente o valor da premiação pela vitória sobre o rival, tamanha a certeza que o atleta tinha de um placar favorável à sua equipe.
O pernambucano Manga foi o maior goleiro da história do Botafogo. Veloz ao repor a bola e ágil debaixo das traves, fez muitos milagres pelo Glorioso. Na equipe de General Severiano, Levantou quatro Campeonatos Cariocas e três Torneio Rio-São Paulo. Manga adorava mexer com o brio do Flamengo clube contra o qual mais gostava de fechar o gol. Antes dos clássicos, costumava dizer que "o leite das crianças já estava garantido". O goleiro estreou pelo clube em julho de 1959, aos 22 anos de idade. Por seu estilo arrojado, teve as mãos deformadas devido a tanto trabalho. 8 anos mais tarde foi negociado com o Nacional do Uruguai acusado de ter se vendido a Castor de Andrade patrono do Bangu. No total foram 442 jogos defendendo a camisa alvinegra, sofrendo 394 gols.

Nome: Haílton Corrêa de Arruda
Nascimento: 26/04/1937
Posição: Goleiro

Principais títulos com a camisa do Botafogo:

Intercontinental de Clubes da França: 1963
Copa do Mundo de Clubes: 1967/1968
Roberto Gomes Pedrosa: 1962, 1964 e 1966
Taça Brasil: 1968
Torneio Rio-São Paulo: 1962, 1964 e 1966
Campeonato Carioca: 1961/1962, 1967/1968
Torneio Início: 1961/1962/1963 e 1967
Taça Guanabara: 1967/1968
Torneio Internacional da Colômbia: 1960
Torneio Pentagonal do México: 1962
Torneio Internacional de Paris: 1963
Torneio Jubileu de Ouro da Associação de Futebol de La Paz: 1964
Torneio Quadrangular do Suriname: 1964
Torneio Governador Magalhães Pinto: 1964
Torneio Íbero-Americano (Quadrangular de Buenos Aires): 1964
Copa Carranza de Buenos Aires: 1966
Torneio Quadrangular de Teresina: 1966
Taça Círculo de Periódicos Esportivos: 1966
Torneio de Caracas: 1967/1968

Francisco das Chagas Marinho

Marinho Chagas foi um dos ídolos do Botafogo na década de 1970. Dono de um chute forte e preciso, era conhecido pelos gols de falta marcados frequentemente.
Marinho Chagas era conhecido pelo comportamento irreverente e não raro polêmico dentro e fora de campo, se destacando por estar taticamente à frente de seu tempo: avançava livremente pela lateral do campo rumo ao ataque, características de um verdadeiro ala. Isso na época causava controvérsia, já que antigamente era considerado muito mais importante para um lateral marcar do que apoiar. Por causa disso, Marinho recebeu o pejorativo apelido de "Avenida Marinho Chagas", devido aos eventuais espaços que deixava em campo. Ficou marcado pela forte briga que teve com o então goleiro Leão no jogo que valeu a eliminação do Brasil na Copa de 74, contra a Polônia, perdido por 1 a 0, jogo que valia a 3ª posição. No entanto, depois foi considerado como um dos grandes laterais-esquerdos da história do futebol brasileiro, ao lado de outros nomes que brilharam em Copas do Mundo como Nílton Santos, Júnior, Branco e Roberto Carlos.

Nome: Francisco das Chagas Marinho
Nascimento: 08/02/1952
Posição: lateral-esquerdo

Principais títulos com a camisa do Botafogo:
nenhum

Paulo Cézar Lima

Paulo Cézar Lima tinha o sonho de fazer sucesso no futebol e sair da miséria. Como a favela onde fora criado ficava no bairro de Botafogo, nada era mais natural do que ele fosse tentar a sorte no alvinegro de General Severiano.

Foi revelado pelo Botafogo, atuou pelo clube dos fins dos anos 1960 ao início dos 1970. Em 1967, aos 18 anos, Paulo Cézar concretizou de vez seu sonho, ao se tornar jogador do time principal do Botafogo e participar de sua primeira temporada no Glorioso. Foi apelidado de "Nariz de Ferro" e "Urubu Feio". Seu futebol habilidoso e provocador foi chamando a atenção de público futebolístico. Em pouco tempo se tornou conhecido em seu Estado natal. Ainda em 1967, Paulo Cézar foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira. Foi campeão carioca em 1967, quando marcou três gols no jogo decisivo, contra o América,[1] e 1968 e da Taça Brasil de 1968.

Atuava na ponta-esquerda. Aos 21 anos de idade disputou como reserva da Seleção Brasileira a Copa do Mundo de 1970, no México. O técnico Zagalo a princípio tentou encaixá-lo no time, mas depois percebeu que com o esquema que pretendia usar os dois não poderiam jogar juntos.[2] Na volta do México, disse a uma emissora de televisão "Não queremos saber do Botafogo", o que causou mal-estar no clube, mas foi contornado depois que o jogador disse ter dado a declaração para livrar-se do repórter.[3]

Com a perda do título carioca para o Fluminense em 1971, Paulo Cézar foi responsabilizado pela derrota e teve que deixar o Botafogo. O motivo da discórdia foi uma jogada que fez em um jogo realizado quando seu clube estava com boa vantagem na tabela, a poucos jogos do fim: Paulo Cézar fez embaixadas diante de seus marcadores, o que foi entendido como uma atitude de desprezo para com os demais adversários do Botafogo, que até então aceitavam a superioridade do time. A partir daí as partidas se tornaram bem mais difíceis, com o time alvinegro perdendo pontos importantes até finalmente ser superado pelo Fluminense, que se sagrou campeão.

En 1972 Paulo Cézar transferiu-se para o Flamengo, time pelo qual jogou até 1974. Ganhou o apelido de "Caju" nessa época, graças ao fato de ter comprado um carro com a cor dessa fruta com o dinheiro que ganhou na transferência e de ter usado os cabelos descoloridos, para combinar com o carro em suas saídas pela noite carioca. Na Copa do Mundo de 1974, na Alemanha, foi titular da Seleção Brasileira.

Nome: Paulo César Lima
Nascimento: 16/06/1949
Posição: ponta-esquerda

Principais títulos com a camisa do Botafogo:

Campeonato Brasileiro: 1968
Campeonato Carioca: 1967 e 1968

Paulo Valentim

Centroavante raçudo e artilheiro, começou a jogar futebol no Central de Barra do Piraí. Passou pelo Guarani de Volta Redonda e, em 1954, transferiu-se para Belo Horizonte, contratado pelo Atlético Mineiro, onde foi Campeão Estadual em 1954 e 1955. Dois anos depois, foi levado pelo treinador João Saldanha para o Botafogo, que não conquistava um título desde 1948.[2] O jejum terminou em 1957, com participação fundamental de Paulo Valentim: ele fez 5 gols (sendo um de bicicleta) na vitória de 6 a 2 do Botafogo sobre o Fluminense que decidiu o Campeonato Carioca daquele ano.
No Rio de Janeiro dos anos 1950, Paulo Valentim desenvolveu seu futebol mas também seu temperamento boêmio, costume entre boa parte dos jogadores naquele tempo.

Nome: Paulo Valentim
Nascimento: 20/11/1932
Posição: atacante

Principais títulos com a camisa do Botafogo:
Campeonato Carioca: 1957

Waldir Cardoso Lebrêgo

Filho do também jogador e ídolo do Paysandu, Luís Gonzaga Lebrego o Quarenta, Quarentinha iniciou a carreira no clube do pai e com 16 anos já era titular do time. Se transferiu para o Vitória em 1953, onde foi campeão do Campeonato Baiano.

No ano seguinte, é contratado pelo Botafogo. Lá tornou-se o maior artilheiro da história do clube, com 310 gols em 444 jogos. Ainda assim, para Quarentinha isso não era motivos para comemorações. O ponta-de-lança, com potente perna esquerda, nunca fazia festa para seus gols, o que irritava a torcida botafoguense. Dizia que não havia razão para festejos, pois ele estava apenas cumprindo com a obrigação, já que era pago pra isso.
Jogando ao lado de Didi e Garrincha, fez história e foi o artilheiro do Campeonato Carioca por três edições seguidas: 1958/59/60. Pela seleção brasileira marcou 17 gols em 17 jogos. Morreu de insufiência cardíaca aos 62 anos.
Jogou também em outros clubes do Rio de Janeiro, da Colômbia e de Santa Catarina, antes de encerrar a carreira.

Nome: Waldir Cardoso Lebrêgo
Nascimento: 15/07/1933
Posição: atacante

Principais títulos com a camisa do Botafogo:

Campeonato Carioca: 1957/1961/1962
Roberto Gomes Pedrosa: 1962 e 1964
Intercontinental de Clubes 1963
Quadrangular Internacional do Rio de Janeiro: 1954
Torneio João Teixeira de Carvalho: 1958
Pentagonal Interclubes do México: 1958
Torneio Internacional de Clubes da Colômbia: 1960
Pentagonal Interclubes do México: 1962
Torneio Jubileu de Ouro da Bolívia: 1964
Quadrangular Interclubes de Buenos Aires: 1964
Torneio do Suriname: 1964

Túlio Humberto Pereira da Costa

Depois de ter saído do Sion, voltou para o Brasil para atuar no Botafogo, em 1994. Logo em sua estreia, marcou 3 gols contra o América. E assim, foi apelidado pela torcida como Túlio Maravilha. Novamente foi artilheiro do Brasileirão, dessa vez por duas vezes consecutivas: 1994 e 1995. Ele conquistou o Brasileirão de 1995, com uma final contra o Santos - com dois jogos - bastante polêmica. No primeiro jogo, vitória do Botafogo por 2 a 1. No segundo jogo, um empate em 1 a 1. A maior controvérsia foi o segundo jogo, no qual Túlio fez um gol em impedimento, após cruzamento de Sérgio Manoel. Mas a imprensa, principalmente a paulista, esquece que o Botafogo teve um gol mal anulado no primeiro jogo: Sérgio Manoel partia para a grande área, quando sofreu falta após dar um passe para Túlio. E este estava em perfeitas condições de fazer o gol. Mas o juiz, Sidrack Marinho não deu a lei da vantagem e marcou falta. O Botafogo poderia ter saído com 3 a 1 no placar no primeiro jogo.
O Santos também teve um gol irregular: no segundo jogo, Capixaba deu um carrinho e passou a bola com a mão para Marcelo Passos concluir a jogada e fazer o gol.
Mais tarde, em 1996, conquistou mais 5 títulos: Troféu Teresa Herrera, Taça Cidade Maravilhosa, III Torneio Presidente da Rússia, Copa Rio-Brasília e Copa Nippon Ham. Neste mesmo ano, atuaria junto com seu irmão gêmeo, Télvio.

A VOLTA AO BOTAFOGO-1

Na volta de Túlio, em 1998 fez dupla de ataque com Bebeto de novo, e foram campeões do Torneio Rio-São Paulo. Foram apenas 21 gols nesse ano.

A VOLTA AO BOTAFOGO-2

Depois de ter saído do São Caetano, ele voltou mais uma vez ao Botafogo, onde disputou somente 14 partida

Nome: Túlio Humberto Pereira da Costa
Nascimento: 02/06/1969
Posição: Centroavante

Principais títulos com a camisa do Botafogo:

Torneio Internacional Triangular Eduardo Paes: 1994.
Torneio da Capital da Copa Rio: 1995.
Campeonato Brasileiro: 1995.
Taça Cidade Maravilhosa: 1996.
Copa Rio-Brasília: 1996.
Copa Nippon Ham: 1996.
III Torneio Presidente da Rússia: 1996.
Troféu Teresa Herrera: 1996.
Torneio Rio-São Paulo: 1998.

Mário Jorge Lobo Zagallo

Atuando como ponta-esquerda, conquistou títulos de campeão carioca e foi convocado para a seleção brasileira, que disputaria a Copa do Mundo em 1958, na Suécia. Era o armador pela esquerda, o desafogo da defesa, o idealizador do contra ataque, o ajudante no lateral, o formiguinha do time campeão do mundo. Como jogador foi tricampeão pelo Flamengo, bicampeão pelo Botafogo e bicampeão mundial pela seleção brasileira. No Botafogo participou da fase áurea do time, jogando ao lado de astros como Garrincha, Didi e Nilton Santos.

Seus títulos cariocas o levaram a seleção brasileira de futebol. Com ele o Brasil inovou taticamente e jogou em 1958 no esquema 4-3-3, pois Zagallo era um ponta esquerda que recuava para ajudar no meio-de-campo. Nessa Copa e na seguinte (1962) deixou na reserva Pepe, grande astro do Santos e companheiro de Pelé.

COMO TREINADOR:

Quando parou de jogar futebol profissionalmente, Zagallo se transformou em um dos mais famosos treinadores do futebol mundial. Começou nos juvenis do Botafogo, passando depois pelo Flamengo, Fluminense, Vasco e Portuguesa de Desportos. Treinando a seleção brasileira, foi tri-campeão mundial em 1970, no México. Assumiu o cargo no lugar do jornalista João Saldanha, que classificara o time nas eliminatórias. Pouco valorizado na época, foi responsável por grandes mudanças na equipe titular, promovendo jogadores como Rivellino e Jairzinho.

Voltou a atuar como técnico da seleção em mais duas oportunidades: 4º colocado em 1974 (Alemanha), bastante criticado, quase tendo que encerrar a carreira. Atuou também como técnico na Copa do mundo de 1994, onde ganhou o título com a Seleção brasileira. E vice-campeão em 1998 (França). Treinou a seleção do Kuwait e a seleção da Arábia Saudita, tendo classificado os árabes para as Olimpíadas de Montreal. Foi também treinador da seleção dos Emirados Árabes, classificando-a para o mundial de 1990, na Itália.

Nome: Mário Jorge Lobo Zagallo
Nascimento: 09/08/1931
Posição: ponta-esquerda

Principais títulos com a camisa do Botafogo:

COMO JOGADOR:

Torneio João Teixeira de Carvalho: 1958
Torneio Rio-São Paulo :1962, 1964
Campeonato Carioca: 1961, 1962
Torneio Início: 1961/1962/1963
Torneio Internacional da Colômbia: 1960
6º Torneio Pentagonal do México: 1962
IV Torneio de Paris: 1963
Torneio Jubileu de Ouro da Associação de Futebol de La Paz: 1964
Torneio Governador Magalhães Pinto: 1964
Torneio Quadrangular do Suriname: 1964
Torneio Íbero-Americano (Quadrangular de Buenos Aires): 1964

COMO TREINADOR:

Campeonato Carioca: 1967, 1968
Campeonato Brasileiro: 1968
★ Ídolos do Botafogo ★ Ídolos do Botafogo Reviewed by Igor do IB on março 05, 2009 Rating: 5

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